sábado, 28 de agosto de 2010

Desvendando um Artigo Científico.

Quando iniciamos nosso curso de mestrado, pensamos: MEU ‘DEUS’, quando irei conseguir escrever um artigo e publicá-lo? Claro, porque não adianta só escrevê-lo, também é necessário publicá-lo. E quão nos parece impossível escrever tantas páginas, com tantas informações, em tão pouco tempo. É realmente apavorante.
Então começamos a delinear a pesquisa. Primeiro, sobre o que escrever? Aqui o professor pode te ajudar muito (na realidade ele te ajuda muitos em tudo, RS), mas aqui em especial, com sua experiência, ele pode sugerir temas que te auxiliarão na escolha. Também é interessante perguntar ao professor se ele quer que o artigo seja escrito sozinho ou em parceria.
O segundo passo é onde buscar essas informações? Aqui aconselho o site da IBICT, bdtd.ibict.br, que é o site onde dissertações e teses já defendidas por diversas Universidades, são depositadas para pesquisas. Também temos a base de dados da CAPES, www.capes.gov.br , do Scielo, http://www.scielo.org/ , e também o site da ANPAD, http://www.anpad.org.br/ , mas no da ANPAD é necessário senha para acessar o banco de dados (normalmente a Universidade, tem essa senha para disponibilizar). Esses são os mais conhecidos, mas existem diversos Anais, Periódicos, Livros etc. É sempre bom lembrar que a biblioteca tem um papel importante aqui, pois ela pode te orientar quanto essas e outras tantas bases de pesquisas.
Em terceiro lugar, onde aplicar a pesquisa e como tratá-la estatisticamente? O local onde aplicar a pesquisa estará relacionado com o tema de seu artigo, então escolha lugares que você tenha acesso e liberdade para tanto, pois normalmente os questionários são extensos, e há dificuldade em obter esses dados. Já na hora de tratar esses dados, parceria, peça ajuda a algum colega mais experiente ou a algum professor. E não se preocupe, pois essa habilidade será adquirida ao longo do tempo.
Bem, tem muito mais dicas, mas para o texto não ficar tão longo, vamos aos poucos. Até mais.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Olhos fechados Mas Cabeça Funcionando.

É hora de dormir. Mas o cérebro não deixa, a cabeça não para de funcionar. Mas o que esta acontecendo?
Artigos. É essa a palavra que anda me tirando sono.


Quantos artigos tenho para entregar?
Prazo de submissão?
Quais foram aprovados?
Prazo para matrículas?
Data de apresentação.


Ufa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Descobri o que anda me tirando o sono. Mas agora compartilhado, me sinto mais leve. Acho que agora vou dormir melhor, não porque resolvi meus problemas, mas porque agora, não é problema só meu.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Não me respondas

Não me respondas, pois o que move os seres humanos são as perguntas e não as respostas. Meu desejo é que tu sejas feliz, aprecie cada instante de sua vida, ame-se, compreenda que para se relacionar com alguém primeiro é necessário relacionar-se consigo. Viver é uma arte, e amar, será uma opção? Desconstruir-se dói, mas para florescer é necessário podar, nem sempre agradável, mas sempre necessário.


Não quero respostas, pois elas são formulações de um mapa construído por várias mãos, ao contrario do sentimento é que construído a partir de ti, algo que nasce de dentro e que se transforma por fora.

sábado, 14 de agosto de 2010

A essência do saber

A própria essência da reflexão, é compreender que não se compreenderá (BACHELARD, 1968).



O que essa frase te diz?


Para mim ela é muito profunda, pois quando entramos no Mestrado, estamos com o copo cheio do saber, e já nos primeiros dias este saber simplesmente evapora-se. Um vazio nos invade, pois o saber nos parece inalcançável, e este é um processo dolorido, pois, inicialmente, não há desconstrução e sim destruição. A principio tudo nos parece confuso e nos da uma sensação de medo, angústia e inferioridade. Porém lentamente o conteúdo vai sendo reposto, mas nunca como antes, pois agora diferente do que acontecia, não há VERDADES, e começamos a ser movidos pela busca de algo muito mais profundo que se chama CONHECIMENTO. Aqui temos um marco na vida de um estudante, nunca seremos os mesmos. Com isso, não quero dizer que seremos melhores ou piores, mas simplesmente DIFERENTES, e essa sensação poderá ser compartilhada, mas dificilmente entendida por quem não vive esse processo.